‘’Qual o parasita mais resistente? Uma bactéria? Um vírus? Um verme intestinal?
Uma ideia. Resistente. Altamente contagiosa…Uma ideia que esteja totalmente formada, totalmente compreendida, fica na mente em algum lugar.’’
Não estranhe a citação acima, ela é do personagem principal do filme A Origem (2010), uma das ficções científicas mais aclamadas da década passada, estrelada por Leonardo DiCaprio.
A obra toda se pauta nesse ideal (mesmo que indiretamente): o poder de uma ideia! E parece que o próprio diretor foi capaz de atestar isso, já que a narrativa do seu filme ainda continua sendo discutida e analisada. Ou seja, ficou na mente em algum lugar!
Acalme-se, você não entrou, por engano, em um blog de resenhas cinematográficas, nossa intenção aqui não é discutir essa bela obra e sim fomentar a reflexão: porque é necessário que você saiba construir uma ideia?
Vamos lá, trazendo para a vida real: quando você é perguntado sobre ‘’artigos esportivos’’ vai nos dizer que você não pensa na Nike ou na Adidas? Ou pior ainda, que você arrisca pagar valores bem ‘’salgados’’ nos materiais dessas duas marcas porque você tem certeza de que está gastando dinheiro com ‘’coisa boa’’? Quem te ensinou isso?
Isso foi ensinado pelo marketing e pela ideia que ele carregava consigo. Essas marcas, ao se associarem com esportistas de excelência no século passado, não precisaram mais de muitas frases ou recursos estilísticos para aumentarem a sua influência, por vezes um ‘’Just Do It’’ já servia. Eles se alojaram em algo já formado, que era a reputação de ‘’melhor dos melhores’’ que seus aliados já tinham, afinal estes eram nada mais nada menos que Pelé, Michael Jordan, Jesse Owens… Já estava na mente, em algum lugar.
Vamos para mais um rápido exemplo: infelizmente nós teremos que te jogar de volta para a pandemia; imagine aquele contexto de lockdown, pouca ou nenhuma interação social; Uma queda natural do consumo de álcool, afinal, para muitos, este era usado como pano de fundo para uma celebração. Poxa, interessante, então quer dizer que existe uma ideia pré-fixada de que festa é igual à álcool, e durante o confinamento eu não posso organizar aglomerações, logo, não tem consumo de cerveja? Aí é que está a nossa discussão, porque não se aproveitar desse preceito? Voilá, basta refabricar o contexto pré-pandemia de uma forma adaptada, com as transmissões de show de grandes artistas patrocinadas por grandes cervejarias. Fazer o consumidor voltar a sentir a necessidade do produto. Novamente, uma ideia é o parasita mais resistente.
Ok, sei que você talvez ache esses exemplos ainda muito distantes e esteja muito incerto de como formar uma ideia consistente para o seu negócio, porém a solução para isso é mais certeira do que você imagina: é a criação de personas!
A persona é o meu público-alvo? Não, a persona é uma representação fictícia do seu cliente ideal, baseada em uma ampla coleta de dados, servindo para mostrar as necessidades que você pode atender, é como olhar para o seu cliente através de um microscópio, enquanto o seu público-alvo é a visão mais generalista sobre o grupo de pessoas que você pretende atingir.
Aqui vai algumas perguntas valiosas que vão te ajudar a criar uma persona para o seu negócio:
1. Quais informações ela consome e por onde?
2. Quais são as suas dores?
3. Quais são as suas expectativas?
4. Qual a sua trajetória?
5. Quem a influencia?
Enfim, através de uma análise aprofundada dessas perguntas e outras, além de suas respectivas respostas, será muito mais fácil gerar uma ideia resistente e contagiosa. Como se você fosse capaz de entrar no sonho das pessoas e entender perfeitamente o que você precisa fazer na ‘’mente’’ de cada um…Ops, acho que só se você assistiu o filme vai entender essa.
Se esse texto fez sentido para você, considere entrar em contato conosco em qualquer um dos nossos canais de comunicação e entender ainda melhor, com a nossa consultoria especializada, sobre os caminhos para construir a sua marca e/ou alavancar seu negócio. A Júnior FEA te espera!